
Zé do Caixão: Humano, demasiado humano
2009; UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE; Volume: 3; Issue: 6 Linguagem: Português
10.22409/1981-4062/v6i/73
ISSN1981-4062
Autores Tópico(s)Literature, Culture, and Criticism
ResumoO texto propõe uma interpretação do principal personagem do cineasta José Mojica Marins, o notório Zé do Caixão, a partir de um conceitual perspectivista, tendo como pano de fundo a recusa nietzscheana da moral. Centrado numa análise do filmeÀ meia noite levarei a sua alma(1964), no qual Mojica apresenta a origem e a morte do personagem, o trabalho discute algumas opções estéticas do diretor como relacionadas a uma busca de tornar visível a recusa da moral e a vivência da vontade de poder como “continuidade do sangue”. O texto conclui que o gênero “horror” serve, na obra de Mojica Marins, como espaço estético experimental para representar visualmente um personagem cuja ideologia incorpora a recusa do pensamento moralista, buscando tornar inteligível uma zona cinzenta da representação.
Referência(s)