Artigo Produção Nacional Revisado por pares

Comparação da atividade eletromiográfica de músculos do core no exercício prancha ventral com bosu

2019; Volume: 13; Issue: 2 Linguagem: Português

10.33155/j.ramd.2019.12.001

ISSN

2172-5063

Autores

Fhilipe Rodrigues Alves Santos, Franciel José Arantes, Adriano Alves Pereira, Daniela Cristina de Oliveira Silva, Sheliane Jéssica de Oliveira Vieira Góes, Frederico Balbino Lizardo,

Tópico(s)

Physical Education and Gymnastics

Resumo

Objetivo: Analisar e comparar a atividade eletromiográfica (domínio temporal e espectral) dos músculos reto do abdome, oblíquo externo do abdome, oblíquo interno do abdome, eretor da espinha e multífido no exercício prancha ventral em superfície instável: bosu normal e invertido, durante 45 segundos de contração isométrica. Método: Quinze voluntários, adultos jovens, saudáveis e fisicamente ativos (21.73 ± 1.31 anos, estatura 177.10 ± 3.90 cm; 74.27 ± 5.38 kg, e 10.97 ± 1.60 % gordura corporal), sem histórico de lombalgia. O sinal eletromiográfica foi analisado no domínio temporal e espectral em três etapas distintas em cada exercício: Início (ETAPA A: 5 a 10 segundos), meio (ETAPA B: 20 a 25 segundos) e fim (ETAPA C: 40 a 45 segundos) e normalizado pela contração isométrica voluntária máxima. Utilizou eletrodos de superfície diferenciais simples com ganho de 20 vezes. No tratamento estatístico foi aplicado teste ANOVA two-way, com post hoc de Sidak (p<0.05). Resultados: Foi demonstrada similaridade na atividade eletromiográfica no domínio temporal de todos os músculos comparando bosu normal e invertido. Além disso, os resultados exibiram aumento da atividade eletromiográfica e redução da frequência mediana (slope negativo) durante as diferentes etapas em ambos os exercícios. Conclusão: Devido à similaridade de atividade eletromiográfica, a escolha da utilização da bosu normal ou invertido não se difere para indivíduos treinados, entretanto, a escolha do tempo de 45 segundos é uma estratégia interessante para aumentar a atividade eletromiográfica dos músculos do core e trabalhar a resistência à fadiga muscular, fatores imprescindíveis para prevenção de lombalgia.

Referência(s)