
(Des)envolvimento regional, fronteira e o espaço do agronegócio no Tocantins
2020; UNIVERSIDADE DO CONTESTADO; Volume: 10; Linguagem: Português
10.24302/drd.v10i0.2509
ISSN2237-9029
Autores Tópico(s)Urban Development and Societal Issues
ResumoO objetivo deste artigo é demonstrar e analisar os indicadores sociais dos municípios tocantinenses de Campos Lindos, Formoso do Araguaia, Lagoa da Confusão, Pedro Afonso e Porto Nacional no período de 1991 a 2010 onde atua o agronegócio. O que se percebe é que os índices de qualidade de vida social dos municípios analisados não correspondem aos índices recomendados pela Organização das Nações Unidas. A elaboração do texto baseou-se em uma revisão bibliográfica sobre o debate teórico a respeito da relação entre a atividade econômica do agronegócio e as condições sociais da população local. Os procedimentos metodológicos basearam-se no método qualitativo. Tais procedimentos foram organizados e executados a partir de uma análise teórico-crítica sobre os desdobramentos sociais da fronteira capitalista no Tocantins. Os impactos negativos provenientes do agronegócio são de grandes proporções. A grande concentração de terras para a produção de monoculturas como a soja, acaba apropriando dos espaços produtivos dos pequenos proprietários de terras. Por outro lado, os camponeses não dispõem de recursos financeiros para investir em tecnologia para produzir em maior escala e concorrer com o grande produtor. Os grandes latifúndios muito embora concentrem uma grande área de lavoura, não empregam muitos trabalhadores, parcela da mão de obra oferecida é automatizada. O plantio e a colheita da produção são realizados de forma mecanizada e sazonal, o que exige uma mão de obra técnica, que muitas vezes não absorve a mão de obra disponível nas regiões em que se instalam a atividade econômica do agronegócio. Palavras-chave: Agronegócio. Fronteira Capitalista. Indicadores Sociais. Políticas de Desenvolvimento Regional.
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