Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

mercado de chocolate no sul da Bahia

2020; UNIVERSIDADE DO CONTESTADO; Volume: 10; Linguagem: Português

10.24302/drd.v10i0.2373

ISSN

2237-9029

Autores

Paulo César Cruz Dantas, Mônica de Moura Pires, Ana Paula Trovatti Uetanabaro, Andréa da Silva Gomes, Ana Novaes,

Tópico(s)

Global Trade and Competitiveness

Resumo

Apesar de ser um dos principais produtores de amêndoa de cacau no mundo durante o século XX, a incidência de crises na lavoura e maior concorrência mundial no final desse mesmo século tornaram a atividade cacaueira no Sul da Bahia pouco rentável. Nesse sentido, em meados dos anos 2000, produtores procuraram agregar valor à amêndoa e tornar a atividade menos sensível a crises internacionais, por meio da produção de chocolate com alto teor de cacau. Diante disso, este trabalho analisa a estrutura do mercado de chocolate no Sul da Bahia, identificando a quantidade de marcas, estratégias produtivas, comerciais e de marketing. O levantamento de dados foi feito em plataformas online e visitas técnicas, entre agosto de 2017 e julho de 2018, e submetidos à análise qualitativa e análise de correlação. Nesse período foram identificadas 50 marcas, concentradas nos municípios de Ilhéus, Itacaré e Salvador. A produção é majoritariamente Bean to Bar ou Tree to Bar com alto teor de cacau, explorando nichos de mercado orgânico, vegano e biodinâmico. A produção é, principalmente, de chocolate 56,6%, 70% e 80%, cujos maiores mercados destino são: Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro. Há dificuldade na comercialização, pois esta costuma ser feita por meio de terceiros. O mercado caracteriza-se por uma estrutura de concorrência monopolista e muito dinâmica, em que surgem novas marcas com muita rapidez no mercado, pois em setembro de 2019 já se contabilizavam 74 marcas, um aumento de 48% no período de 14 meses. Palavras-chave: Cacau. Brasil. Chocolate. Produção.

Referência(s)