
Macroformas do Relevo da América do Sul
2019; Volume: 38; Linguagem: Português
10.11606/rdg.v38i1.158561
ISSN2236-2878
AutoresJurandyr Luciano Sanches Ross, Marisa de Souto Matos Fierz, Pablo Luíz Maia Nepomuceno, Marcos Antônio de Melo,
Tópico(s)Geography and Environmental Studies
ResumoO relevo sulamericano representado no Mapa das Macroformas do Relevo da America do Sul pode ser interpretado a partir dos processos geológicos e geomorfológicos pós-gondwânicos, aos quais estão relacionadas, a abertura do Oceano Atlântico e a formação da Cadeia Orogenética dos Andes. A tectônica por meio da epirogênese meso-cenozóica, afetou o centro-leste do continente e desencadeou, em conjunto com as atividades climáticas, os processos morfogenéticos denudacionais e estabeleceram a compartimentação do relevo, a qual está aqui representada pelas macroformas também denominadas de Morfoestruturas. Essas macroformas associam-se também às megaestruturas dos Crátons, Cinturões Orogenéticos e Bacias Sedimentares herdadas do Gondwana, produzidas pelas fases erosivas pré e pós-Cretáceo. No oeste do continente com a ocorrência da orogenia e no centro-leste a epirogenia e consequentes arqueamentos e falhamentos criaram desníveis de antigas superfícies de erosão, acompanhadas de processos erosivos e deposicionais mais recentes datados do Terciário e do Quaternário. A esses processos associam-se os períodos glaciais e interglaciais, os quais no mundo tropical se manifestaram por meio dos climas secos e pouco mais frios seguidos de períodos quentes e úmidos alternando-se ao longo do Pleistoceno/Holoceno. Todas as formas interpretadas e analisadas nesta pesquisa são resultantes de processos geomorfológicos exógenos atuantes sobre os materiais que sustentam o relevo da América do Sul.
Referência(s)