Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Escleroterapia como tratamento conservador para hemangioma oral: relato de caso

2019; UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA; Volume: 18; Issue: 3 Linguagem: Português

10.9771/cmbio.v18i3.34416

ISSN

2236-5222

Autores

Jéssica Alves Gomes, Luciana Maria Pedreira Ramalho,

Tópico(s)

Vascular Malformations and Hemangiomas

Resumo

<p><strong>Introdução: </strong>o hemangioma é um tumor benigno vascular de origem endotelial, definido por crescimento anormal dos vasos sanguíneos. Essa lesão pode atingir qualquer parte do corpo, porém a região de cabeça e pescoço tem uma incidência de 60% dos casos; na cavidade oral, ela pode se apresentar na língua, na mucosa bucal, no palato, nos lábios. O tratamento é multimodal, incluindo <em>laser</em>, crioterapia, excisão cirúrgica, agentes quimioterápicos e escleroterapia. <strong>Objetivo: </strong>apresentar um relato de caso de escleroterapia em hemangioma de dorso de língua, tratado com dose única de oleato de monoetanolamina. <strong>Metodologia: </strong>paciente do sexo feminino, 35 anos, branca, apresentou-se a um consultório particular queixando-se de lesão pigmentada na língua, assintomática, notada após contato com aparelho ortodôntico lingual. Ao exame clínico intrabucal foi observada lesão nódulo papular, de coloração vermelha, localização em dorso de língua, com 0.5 cm de diâmetro e inserção séssil com diagnóstico de hemangioma oral. Tratado em dose única com oleato de monoetanolamina a 0.4ml na proporção de 50%, diluído na solução anestésica local de lidocaína com adrenalina 1\100.000 no centro da lesão. <strong>Resultados: </strong>a lesão apresentou regressão total da lesão e sem recidiva após uma sessão do tratamento. <strong>Conclusão: </strong>escleroterapia é um tratamento conservador, eficiente e com resultado estético positivo, nos casos de hemangioma, porém vale ressaltar que esta deve ser devidamente indicada, analisando sempre as suas limitações e os seus benefícios.</p><p><strong> </strong></p>

Referência(s)