O caráter específico do romance em Teoria do Romance de György Lukács e a liberdade em Schiller
2019; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO; Volume: 3; Issue: 5 Linguagem: Português
10.34024/limiar.2016.v3.9250
ISSN2318-423X
Autores Tópico(s)Cultural, Media, and Literary Studies
ResumoNo presente artigo, tendo como centralidade a discussão acerca de TdR, de György Lukács, buscar-se-á apresentar Schiller como uma via de acesso e leitura aos aspectos fundamentais da autonomia e finalidade interna da obra ressaltados na estética de juventude de Lukács, apropriados aqui com o objetivo de convergir em torno de uma melhor formulação acerca da problemática do romance e o seu caráter qualitativamente único em sua relação com a época histórica, a virilidade madura do romance. Situando de modo histórico-filosófico a problemática das formas, tem-se a virilidade madura do romance enquanto totalidade fechada em si mesma, na configuração de sua forma projetando um mundo que não é mais adequado ao sujeito. O romance explicita algo sintomático diante do vivido, a liberdade de tornar-se autoconsciente da incompletude do mundo. Em Schiller, a criação poética como possibilidade de uma produção autêntica para a liberdade absoluta estaria delimitada pela subjetividade do gênio.
Referência(s)