Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Louis-Auguste Blanqui e o século XIX:

2019; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO; Volume: 3; Issue: 6 Linguagem: Português

10.34024/limiar.2016.v3.9227

ISSN

2318-423X

Autores

Olgária Chain Féres Matos,

Tópico(s)

Urban Development and Societal Issues

Resumo

A Eternidade pelos Astros de Blanqui, que Walter Benjamin, no final dos anos 1930, redescobre e insere nos quadros de seu projeto acerca das passagens de Paris, se inscreve, à sua maneira, na tradição dos escritos prisionais de “consolação da filosofia”. Condenado em Paris entre as Revoluções de 1830, 1848 e 1871 a duas penas-de-morte, duas prisões perpétuas e uma ao exílio, Blanqui passou mais da metade de sua vida encarcerado. Grande conspirador – contra a monarquia, a burguesia, o clero, a Franco-Maçonaria – em sua última prisão no Fort de Taureau surpreende ao compor uma obra de astronomia poética e filosofia existencial.

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