A crise econômica italiana e a proposta do estado como inovador de primeira instância
2019; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS; Volume: 1; Linguagem: Português
10.20396/rbest.v1i0.12657
ISSN2674-9564
AutoresGuglielmo Forges Davanzati, Nicolò Giangrande,
Tópico(s)Regional Development and Policy
ResumoEste artigo trata da longa crise da economia italiana após o chamado “milagre econômico”. O artigo reconstrói a história econômica da Itália e as políticas implementadas a partir dos anos 70 até 2008, para depois mostrar os efeitos da crise de 2008 sobre a economia italiana. Se discute criticamente as políticas que foram implementadas para enfrentar a crise, e principalmente as políticas trabalhistas como a moderação salarial, o enfraquecimento da negociação coletiva e a desqualificação da oferta de trabalho, realizadas também através das contínuas reduções de financiamentos para as universidades públicas e para a pesquisa. Além disso, analisa-se a dinâmica da força de trabalho e dos salários entre 2008 e 2018. Levando em conta a longa estagnação econômica e a atual estrutura produtiva italiana, conclui-se que a Itália precisa repensar suas políticas industriais, conferindo ao Estado a função de inovador de primeira instância.
Referência(s)