
Não há trágico na indústria cultural:
2019; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO; Volume: 1; Issue: 2 Linguagem: Português
10.34024/limiar.2014.v1.9280
ISSN2318-423X
Autores Tópico(s)Critical Theory and Philosophy
ResumoO presente artigo tem como objetivo entender uma passagem do capítulo “Indústria cultural”, da Dialética do esclarecimento, de Adorno e Horkheimer, na qual afirma-se que “não há trágico na indústria cultural”. Adorno, o principal responsável por este capítulo, cita um trecho do Crepúsculo dos ídolos, de Nietzsche, para fundamentar esta afirmação. Segundo Adorno, a indústria cultural elimina do seu horizonte a ideia do trágico como luta e resistência, em nome do conformismo e da resignação. Esta compreensão do trágico, para Adorno, ainda se encontra presente, de maneira clara e decisiva, em Nietzsche. Pretendemos mostrar em que medida a perspectiva de Nietzsche pode, de fato, corroborar a compreensão de Adorno.
Referência(s)