
Correlação entre a amônia e o potencial evocado relacionado a eventos (P300) em pacientes cirróticos
2019; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO; Volume: 17; Issue: 2 Linguagem: Português
10.34024/rnc.2009.v17.8568
ISSN1984-4905
AutoresMaurício Augusto Bragagnolo Júnior, Vinicius Vasconcelos Teodoro, Lígia Mendonça Lucchesi, Ruth Ferreira Santos, Ana Cristina de Castro Amaral Feldner, Tarsila Campanha da Rocha Ribeiro, Sérgio Tufik, Mário Kondo,
Tópico(s)Dementia and Cognitive Impairment Research
ResumoA amônia é a neurotoxina que melhor explica alterações cognitivas em cirróticos e o potencial evocado relacionado a eventos auditivos (P300) tem sido considerado um bom método para rastreá-las. Entretanto, é ainda desconhecido se pode ele pode ser influenciado pelas concentrações de amônia. Objetivo. avaliar a correlação entre amônia arterial e o P300 em cirróticos. Método. Cirróticos sem encefalopatia hepática foram submetidos à determinação da dosagem arterial de amônia arterial, P300 e avaliação da gravidade da doença hepática. O P300 foi anormal quando a latência de P300 foi superior ao limite superior da normalidade determinado por estudo normativo. Resultados. Avaliados 48 pacientes, com P300 anormal em 36 (75%). Aqueles com P300 anormal apresentaram amônia arterial significativamente maior do que aqueles com P300 normal (197±156 vs. 90±82 mmol/L; p <0,05). Amônia ³300 mmol/L também se associou à anormalidade do P300. Conclusão. A amônia arterial foi significativamente maior em cirróticos com P300 anormal e maiores níveis se associaram à anormalidade do exame, sugerindo que o P300 é boa ferramenta para rastrear anormalidades cognitivas em cirróticos, desde que se correlaciona com a principal substância envolvida na fisiopatogenia da encefalopatia hepática. >
Referência(s)