FOGO NO QUILOMBO: ACEIRO DE RESISTÊNCIA NO COTIDIANO DE MATA CAVALO
2020; Programa de Pós-graduação em Geografia (PPGEO); Volume: 6; Issue: 2 Linguagem: Português
10.47401/revisea.v8i2.12843
ISSN2359-4993
AutoresCarlos Roberto Ferreira, Michèle Sato,
Tópico(s)Social and Economic Solidarity
ResumoA prática do aceiro está presente há mais de um século, na história de lutas, no cotidiano da Comunidade Quilombola Mata Cavalo. Trata-se, de um lado de evocar o termo aceiro, considerando as diversas formas que a Comunidade encontra na prática de limpezas entre uma área e outra da vegetação, para que esta esteja protegida do fogo. De outro lado, de metaforizar o termo, para tentar entender as diversas formas com que a Comunidade se organiza para se proteger do “fogo armado” e comunicar as injustiças ambientais. Trataremos do “aceiro histórico”, como uma introdução histórica; do “aceiro encantado” e do “aceiro imaginário”, para tentar revelar as catástrofes e reivindicar justiça ambiental. O fogo fenomenológico está presente na “Cartografia do Imaginário”, onde, “na combustão da chama” encontre na resistência quilombola, “a mudança desejada, o processo de busca, de desenvolvimento e de engajamento”, na construção dos aceiros de resistências políticas do quilombo.
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