Artigo Acesso aberto Produção Nacional

CECÍLIA MEIRELES: O LIVRO E A PALAVRA INVÍSIVEL

2020; Volume: 21; Issue: 2 Linguagem: Português

10.22478/ufpb.1516-1536.2019v21n2.48212

ISSN

2763-9355

Autores

Ilca Vieira de Oliveira,

Tópico(s)

Cultural, Media, and Literary Studies

Resumo

Este texto tem como objetivo trazer à luz uma abordagem crítica sobre o processo de criação artística e a relação que o artista estabelece com a sua própria obra. Ou seja, pretende verificar como determinado livro é deixado à margem pelo escritor ao longo de reedições e publicações de sua produção poética. Destaca-se, aqui, a obra Espectros, primeiro livro de poemas de Cecília Meireles, publicado em 1919. Esses poemas jamais foram reeditados durante a vida da autora e, depois de sua morte, somente em edição de 2001, momento em que se comemorou o centenário de nascimento da poeta. Há exatamente 100 anos, a escritora estreou na literatura com essa coletânea de sonetos, os quais foram suprimidos da edição de sua Obra poética, de 1958, por ela própria. Considerando esse ano como centenário de estreia da autora no mundo das letras, a nossa reflexão irá discutir o processo criativo do poeta, o papel do crítico e o do leitor com base da edição da Obra poética, de 1958. Palavras-chave: Cecília Meireles. Espectros. Criação poética. Edição crítica.

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