
Toxina Botulínica Tipo A em Pacientes com Hemiplegia e/ou Hemiparesia Espástica
2019; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO; Volume: 8; Issue: 3 Linguagem: Português
10.34024/rnc.2000.v8.8937
ISSN1984-4905
AutoresLucieny da Silva Pontes, Luiz Antônio de Arruda Botelho, Sissy Veloso Fontes, Márcia Maiumi Fukujima,
Tópico(s)Parkinson's Disease Mechanisms and Treatments
ResumoA espasticidade é uma complicação neurológica que pode acometer indivíduos com lesões no sistema nervoso central. Muitas doenças cursam com espasticidade, porém, destacamos o Acidente Vascular Encefálico (AVE). A fisioterapia procura amenizar as seqüelas ocasionadas por lesões neurológicas, pelo reaprendizado neurossensoriomotor, por meio de técnicas específicas que procuram restabelecer as potencialidades do indivíduo, pela adequação da função comprometida. A ocorrência da espasticidade é um grande entrave para o processo de reabilitação, pois limita o indivíduo a exercer sua função motora adequadamente, ocasionando contraturas musculares e deformidades, limitando com isso, o movimento normal. A utilização da toxina botulínica tipo A associada à fisioterapia, em pacientes espásticos por AVE, mostra-se como uma alternativa não cirúrgica, para minimizar temporariamente os efeitos clínicos da espasticidade, quando aplicada em músculos previamente selecionados, proporcionando um processo reabilitacional mais apropriado e sem as grandes limitações ocasionadas pela espasticidade.
Referência(s)