Artigo Acesso aberto Produção Nacional

No Banzo da Negra, a Penca de Balangandãs

2019; UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ; Volume: 6; Issue: 2 Linguagem: Português

10.33871/23580437.2019.6.2.100-114

ISSN

2358-0437

Autores

Anderson Diego Almeida, Eduardo Ferreira Veras,

Tópico(s)

Arts and Performance Studies

Resumo

No banzo, a saudade da terra natal; na cintura, o sí­mbolo de sua existência. Como um signo pictórico pode denunciar a identidade e a transformação social de uma negra? Esta é a perspectiva da narrativa que propomos neste artigo. A análise surge da aquarela de Jean Baptiste Debret, Uma Negra Tatuada Vendendo Caju, de 1827, que traz a penca de balangandãs em sua cintura. Dessa joia de crioula, buscaremos discorrer sobre sua pathosformel a partir da gravura Malencolia I, produzida por Albrecht Dürer em 1514, e percorrer outros contextos visuais e históricos. Assim, compreender o sentido da peça, seu significado social e a função dentro e fora da obra em que ela se encontra, será nosso objetivo.

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