
Efeitos adversos no tratamento da Esclerose Múltipla com drogas imunomoduladoras
2019; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO; Volume: 17; Issue: 3 Linguagem: Português
10.34024/rnc.2009.v17.8545
ISSN1984-4905
AutoresCharles Peter Tilbery, Mirela Martins Fazzito, Sérgio Semeraro Jordy, Rodrigo Barbosa Thomaz, Ivone Regina Fernandes,
Tópico(s)Autoimmune Bullous Skin Diseases
ResumoDrogas imunomoduladoras são as mais prescritas para pacientes com esclerose múltipla, reduzindo a freqüência dos surtos e a atividade da doença, porém podem ocorrer efeitos adversos, que influenciam significativamente na aderência o tratamento. Objetivo. Relatar o perfil de efeitos adversos em pacientes medicados com imunomoduladores e as condutas adequadas para manter a adesão ao tratamento. Método. Foi realizada análise retrospectiva de 276 prontuários de pacientes do CATEM, sendo considerados aqueles em tratamento imunomodulador por um período mínimo de 5 anos. Consideramos o uso de um único imunomodulador e a migração para um segundo ou terceiro medicamento, e os efeitos classificados em leves, moderados ou graves. Resultados. Foram relatados efeitos adversos em 118 (42.7%) pacientes, 50 (42,3%) com efeitos leves, 45 (38,1%) moderados e 23 (19,4%) graves. Os efeitos adversos mais freqüentes foram reações locais em 31 (26,2%), e moderados em 17 (14,4%). Ocorreram efeitos adversos em 42 (47,7%) dos 88 pacientes com INFβ-1b SC, em 41 (54,6%) dos 75 com INFβ-1a SC, em 16 (25,8%) dos 62 com INFβ-1a IM, e em 19 (37,2%) dos 51 com acetato de glatirâmer. Conclusões. Os efeitos adversos são comuns durante o tratamento com imunomoduladores e o manejo adequado aumenta a aderência ao tratamento.
Referência(s)