
Autopercepção negativa da saúde: prevalência e fatores associados entre idosos assistidos em centro de referência
2020; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SAÚDE COLETIVA; Volume: 25; Issue: 3 Linguagem: Português
10.1590/1413-81232020253.16402018
ISSN1678-4561
AutoresJair Almeida Carneiro, Caio Augusto Dias Gomes, Weliton Durães, David Rodrigues de Jesus, Keitlen Lara Leandro Chaves, Cássio de Almeida Lima, Fernanda Marques da Costa, Antônio Prates Caldeira,
Tópico(s)Health, Nursing, Elderly Care
ResumoResumo A autopercepção do estado de saúde constitui relevante construto para a análise das condições de saúde da população idosa e deve ser reconhecida como instrumento norteador de ações de promoção da saúde. Objetivou-se verificar a prevalência e os fatores associados à autopercepção negativa da saúde em idosos assistidos em serviço de referência. Pesquisa transversal analítica, realizada em 2015, com amostra por conveniência. Investigou-se a associação entre autopercepção negativa da saúde e variáveis sociodemográficas e relacionadas à saúde. Para averiguar as variáveis associadas ao desfecho, processaram-se análises bivariadas, seguidas de análise múltipla por Regressão de Poisson. Foram avaliados 360 idosos. A prevalência de autopercepção negativa da saúde foi de 60,5%. No modelo final, identificaram-se os fatores associados: idade na faixa de 65 a 79 anos (RP=1; IC95%=0,648-0,974; p=0,027); fragilidade (RP=1,28; IC95%=1,07-1,54; p=0,007); sintomas depressivos (RP=1,40; IC95%=1,19-1,67; p=0,000); prestar cuidados a alguém (RP=1,49; IC95%=1,18-1,88; p=0,001). A elevada prevalência de autopercepção negativa da saúde e os fatores associados indicam a necessidade de ações efetivas de promoção da saúde e cuidados mais específicos aos idosos assistidos no centro de referência.
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