
Simulação da pegada hídrica da soja no Mato Grosso baseada em projeções de mudanças climáticas
2020; Volume: 27; Issue: 1 Linguagem: Português
10.31062/agrom.v27i1.26567
ISSN2526-7043
AutoresGiulia Vitória Simioni Dias, Evandro Henrique Figueiredo Moura da Silva, Luís Alberto Silva Antolin, Nilson Aparecido Vieira, Fábio Ricardo Marin,
Tópico(s)Rural Development and Agriculture
ResumoO consumo de água de doce pela agricultura equivale a 70% da água doce no mundo (FAO, 2012), esse fato aliado a evidência das mudanças climáticas e ao crescimento populacional para as próximas décadas, torna-se importante a quantificação do uso de água na irrigação para conciliar o aumento da produção com a mínima pressão sobre os mananciais. Para essa mensuração, é utilizado a metodologia da pegada hídrica (Hoekstra et al., 2011), que é composta pelo componente azul, verde e cinza. Este trabalho avaliou o uso futuro da água na irrigação de soja no Mato Grosso, quantificando a pegada hídrica azul (PHazul) baseado em projeções de mudanças climáticas usando o modelo agrícola DSSAT/CROPGRO-Soybean. As simulações não apresentaram grande variação da PHazul em relação a atual, a menor variação foi da zona edafoclimática homogênea (ZH) de Nova Mutum, onde variou 27 m³ Mg-1, entre o cenário 1 e o 6 e a maior variação foi de Primavera do Leste, com variação de 81,2 m³ Mg-1 entre o cenário atual e o 6. Esse resultado pode ser explicado pela manutenção da produtividade da soja nas ZH estudadas, onde a maior variação registrada foi de -1,6% e pela diminuição da evapotranspiração em 6,5%.
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