
Andança Kalunga
2019; UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS; Volume: 5; Issue: 2 Linguagem: Português
10.5216/ac.v5i2.57815
ISSN2358-6060
AutoresVanusa Nogueira Neves, Renata de Lima Silva,
Tópico(s)Social and Economic Solidarity
ResumoResumo O presente artigo é um relato de experiência da vivência de uma catadora/contadora de histórias em território kalunga. Do encontro com mulheres kalungas das comunidades do Engenho II, Riachão e Vão de Almas, surge o encantamento por suas “narrativas pessoais”. A andança kalunga que se configurara como o dispositivo da investigação de mestrado em Performances Culturais sobre as narrativas e performances de mulheres kalunga, mais especificamente da Comunidade Riachão. A poetnografia e experiência em campo A experiência em campo é compreendida, analisada e descrita do ponto de vista de uma vivência sensível, permeada por afetos e encantamento que não ignoram as adversidades vividas pelo Povo kalunga em seu histórico de luta e resistência. Vanusa Nogueira, com a personagem Glorinha Fulustreka, saem contando, catando e (re)inventando histórias como forma de se permitir ouvir, ver e compreender, na perspectiva dos estudos da performance, a poética da alteridade, expressas na cultura e identificações kalunga. Perceber e se deixar afetar por esse contexto é também o processo de criação da contadora de histórias Glorinha Fulustreka, que por meio das poetnografias, devolverá às comunidades suas próprias histórias. Palavras-chave: Povo kalunga. Contação de histórias. Narrativas.
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