Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Avaliação do Impacto da Higiene Oral Associada ao Uso do Chá de Camomila no Desenvolvimento de Mucosite Oral: Estudo-Piloto

2020; Volume: 66; Issue: 1 Linguagem: Português

10.32635/2176-9745.rbc.2020v66n1.777

ISSN

2176-9745

Autores

Rafael Andrade Baião Barreto, Juliana Borges de Lima Dantas, Gabriela Botelho Martins, Ana Carla Barletta Sanches, Manoela Carrera, Sílvia Regina de Almeida Reis, Alena Ribeiro Alves Peixoto Medrado,

Tópico(s)

Science and Education Research

Resumo

Introdução: A mucosite oral (MO) representa uma condição inflamatória frequente em pacientes oncológicos e uma higiene oral insatisfatória tem sido relacionada como fator predisponente para o seu surgimento. O chá de camomila vem sendo estudado como terapia adjuvante no manejo da MO em razão das suas propriedades analgésicas e anti-inflamatórias. Objetivo: Avaliar a influência do chá de camomila associada a uma rigorosa higiene oral na prevenção de MO. Método: Trata-se de um estudo-piloto clínico randomizado, no qual 35 pacientes foram alocados em dois grupos. O grupo-caso foi submetido ao controle de higiene oral associado ao uso do chá de camomila antes de iniciar o primeiro ciclo de quimioterapia; no grupo-controle, não houve orientações e prescrições prévias. Foram coletados dados referentes às características sociodemográficas, à neoplasia em questão e ao tipo de tratamento quimioterápico proposto. Foram avaliadas as variáveis MO, fluxo salivar e dor associada à cavidade oral, e realizada análise estatística com nível de significância p<0,05. Resultados: Observou-se que a maioria dos pacientes apresentava-se na quinta década de vida, a localização do tumor mais prevalente foi a mama (57%) e a droga mais utilizada por esses pacientes foi a ciclosfamida (52%). Nesta amostra, não foi observado resultado estatisticamente significativo entre os grupos, no que diz respeito às variáveis MO, fluxo salivar e dor (p>0,05). Conclusão: Os dados sugerem que o uso do chá de camomila e o rigor na higiene oral não foram suficientes para a prevenção da MO.

Referência(s)