Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

O palhaço tradicionalista

2020; UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA; Volume: 15; Issue: 2 Linguagem: Português

10.14393/ouv-v15n2a2019-48850

ISSN

1983-1005

Autores

Anderson Gallan Ued,

Tópico(s)

Arts and Performance Studies

Resumo

Palhaço desde 1966, Mario Soares é memória viva de um período importante para o Circo-Teatro no Brasil. Melodramas e peças como ...E o céu uniu dois corações, O Ébrio, Pai João, Índia, Quatro pistoleiros a caminho do inferno, entre outros, fizeram parte do seu repertório, além das comédias, das esquetes, das reprises e dos shows radiofônicos. Com 52 anos de dedicação ao circo, o conhecimento incorporado por Mario Soares, entendendo essa incorporação assim como Hastrup (2010) a entende - um acontecimento no corpo - configura-se uma importante fonte para o trabalho de novos pesquisadores do circo que estão agora se dedicando a estudar o conhecimento intrínseco aos palhaços do interior do Brasil. Dialogando com o trabalho de Silva (2016) sobre a transmissão oral e a literatura oral na formação do palhaço circense, aponto atravessamentos desse tema com as histórias vividas por Mario Soares. Quando imputo a ele o título de palhaço tradicionalista, refiro-me ao fato de que ele é portador de uma tradição circense que foi aprendida in loco, no seio das famílias de circo. Recorrendo a uma memória visual pautada no empirismo e na heurística, Mario Soares contou-me suas experiências.

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