
A Nova Inglaterra como paisagem para o horror feminino em A Bruxa
2020; Associação de Investigadores da Imagem em Movimento; Volume: 7; Issue: 1 Linguagem: Português
10.14591/aniki.v7n1.562
ISSN2183-1750
AutoresLaura Loguercio Cánepa, Rodrigo Carreiro,
Tópico(s)Literature, Culture, and Criticism
ResumoEste artigo tem o objetivo de realizar uma análise do filme A Bruxa (Robert Eggers, EUA, 2015), a fim de demonstrar como o tema da busca de autonomia feminina em uma sociedade cristã fundamentalista, no espaço ao mesmo tempo selvagem e inóspito da Nova Inglaterra, constrói, conduz e modula as convenções do horror dentro dessa narrativa. Para tal, examinaremos, primeiramente, de que maneira o contexto histórico e religioso dos EUA do século XVII produzia famílias incapazes de lidar com a ideia de autonomia feminina, vista como não natural – e, portanto, potencialmente sobrenatural. Também discutiremos brevemente como o processo histórico estadunidense dos séculos XVII e XVIII originou uma longa tradição de narrativas de horror passadas na região da Nova Inglaterra, às quais o filme A Bruxa também está relacionado.
Referência(s)