
A VIDA É UM ETERNO AMANHÃ: AUTOFICÇÃO E DESCENTRAMENTO NA CRÔNICA DE JOÃO UBALDO RIBEIRO
2020; Uniabeu; Volume: 10; Issue: 3 Linguagem: Português
ISSN
2177-6288
AutoresDébora da Silva Chaves Gonçalves, Fernanda Aquino Sylvestre,
Tópico(s)Literature, Culture, and Criticism
ResumoEste artigo propoe um passeio pela cronica “A vida e um eterno amanha”, de Joao Ubaldo Ribeiro, com a intencao de analisar a visao que o autor tem de si no desenvolvimento da cronica e como essa visao e modificada ao alcancar o leitor atraves de uma troca entre ele e o autor. Nessa narrativa, o cronista apresenta uma de suas experiencias durante sua estada em Berlim, na Alemanha e usa trocadilhos do idioma e da traducao brasileira do termo “amanha” numa tentativa de representar os varios significados possiveis por tras da palavra. Sendo assim, lancamos mao de conceitos de representacao e identidade para exprimir a constante remissao ao descentramento da vida cotidiana, a fim de questionar a autoficcao como um processo identitario e como uma revisitacao do sujeito ao lugar do outro.
Referência(s)