
LAZER E USO PÚBLICO NO ENTORNO E NA RESERVA BIOLÓGICA DO TINGUÁ/RJ
2015; Volume: 3; Issue: 6 Linguagem: Português
10.47977/2318-2148.2015.v3n6p62
ISSN2318-2148
AutoresMárcia Conceição Ferreira, Eduardo Ferreira, Emanuel Braga, Monika Richter, Silvia Cristina Martins de Souza,
Tópico(s)Physical Education and Sports Studies
ResumoA escassez de opções de lazer na Baixada Fluminense, localizada aproximadamente a 40 km das praias das Zonas Sul e Oeste do Rio de Janeiro, além de ser uma viagem onerosa e longa, leva a uma crescente procura por opções de lazer mais próximos da região. No período de férias escolares, a cada verão e, especialmente nos dias ensolarados e quentes como os registrados nos últimos anos, os balneários encontrados no entorno contíguo à Reserva Biológica do Tinguá - REBIO Tinguá - tem atraído um número cada vez maior de visitantes. Consequentemente, tem se observado maiores impactos ambientais provenientes deste uso público nas áreas próximas e até mesmo no interior da REBIO, embora seja categoria de Unidade de Conservação (UC) que não permite uso voltado para fins recreacionais. Dentre os impactos, destacam-se o aumento significativo de resíduos sólidos, oriundos do consumo de alimentos e bebidas, geralmente encontrados às margens dos rios, pichações em rochas, resquícios de lixo queimado e condições impróprias de balneabilidade em alguns locais em decorrência do excesso de pessoas. Dentro deste contexto, objetivou-se avaliar o perfil deste uso público, as motivações e características da visitação e a percepção ambiental dos frequentadores em relação à REBIO. Os resultados apontam que mais de 90% são provenientes da própria Baixada, tem como motivação as atividades de lazer relacionadas principalmente a banhos nas cachoeiras, tem consciência da problemática do lixo, embora sejam os responsáveis por este impacto e não vêem as comunidades de Jaceruba, Rio D'Ouro e outras áreas no interior da REBIO, como Tinguá e Xerém em Duque de Caxias, como localidades que integram a mesma Reserva.
Referência(s)