
Produção, composição bromatológica e fenológica de forrageiras estivais na Região Sul do Brasil
2020; Volume: 13; Issue: 47 Linguagem: Português
10.30612/agrarian.v13i47.10316
ISSN1984-2538
AutoresCarine Rey Rodrigues, Danielli Santos Comassetto, Renata Rosa Dornelles, Fabiane Quevedo da Rosa, Ricardo Pedroso Oaigen, Deise Dalazen Castagnara, Tiago Antônio Del Valle, Eduardo Bohrer de Azevedo,
Tópico(s)Agroforestry and silvopastoral systems
ResumoO presente estudo foi conduzido com o objetivo de avaliar a produção de matéria seca (MS), composição morfológica e bromatológica de diferentes forrageiras estabelecidas durante o verão, em terras baixas da fronteira oeste do Rio Grande do Sul. No experimento 1, foram utilizadas 12 parcelas (1,36×5,00 m), para avaliar os seguintes tratamentos: 1) Milheto (MIL1; Pennisetum americanum (L) cv. BRS1501®); 2) Milheto (MIL2; Pennisetum americanum (L.) cv. Campeiro®); e 3) Capim sudão (SUD; Sorghum sudanense). No experimento 2, foram utilizadas 16 parcelas (1,36×5,00 m), para avaliar: 1) Braquiária (BRA; Brachiaria brizantha cv. Xaraés); 2) Milheto (MIL; Pennisetum americanum (L.)); 3) Sorgo (SOR; Sorghum bicolor); e 4) Capim sudão (SUD; Sorghum sudanense). Os experimentos foram conduzidos em delineamento em blocos casualizados. As cultivares de milheto apresentaram maior produção de MS do que SUD. O Capim sudão aumentou o teor de MS e reduziu a razão folha: colmo e a concentração de proteína bruta (PB), em relação ao milheto. No experimento 2, não houve diferenças na produção de MS e produtividade para BRA, MIL, SOR e SUD. BRA apresentou maiores teores de MS e razão folha:colmo, e menores teores de fibra em detergente neutro (FDN) e PB do que as demais espécies. Adicionalmente, SUD apresentou maiores teores de FDN, FDA e lignina do que SOR. Assim, MIL apresenta maior produção do que SUD. BRA, MIL e espécies do gênero Sorghum apresentam similar potencial produtivo, embora a BRA apresente maior teor de MS, fibras e folhas do que as demais forrageiras.
Referência(s)