Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Avaliação nutricional, consumo alimentar e frequência de ultraprocessados em escolares da rede pública

2020; Revista Eletronica Acervo Saude; Volume: 12; Issue: 5 Linguagem: Português

10.25248/reas.e2427.2020

ISSN

2178-2091

Autores

Liejy Agnes dos Santos Raposo Landim, Maraysa Carvalho Cordeiro, Amanda Marreiros Barbosa, Juliana Soares Severo, Daniela Fortes Neves Ibiapina, Brenda Aparecida Diogo Pereira,

Tópico(s)

Consumer Attitudes and Food Labeling

Resumo

Objetivo: Avaliar a ingestão de alimentos ultraprocessados e sua importância no estado nutricional em crianças de um colégio de rede pública de Teresina-PI. Métodos: Trata-se de análise observacional transversal, investigação de campo descritiva, exploratória, quantitativa, realizada com 105 crianças de 7 a 10 anos, de ambos os sexos. A pesquisa foi aprovada através do Comitê de Ética em Pesquisa. Foram coletados dados antropométricos, analisados dois recordatórios de 24 horas para averiguação do consumo de alimentos ultraprocessados, utilizando o programa Dietbox. Para análise dos outros dados, procedeu-se com análise descritiva. Resultados: Avaliados 105 alunos, 18,1% (19) estão com sobrepeso, 7,6% (8) com obesidade e 5,7% (6) com obesidade grave, 2,9% (03) com magreza e 2,9% (03) com magreza acentuada. Os macronutrientes foram distribuídos em médias ficando carboidratos (67,0 ± 175,9), lipídios (31,9 ± 6,4) e proteína (18,19 ± 4,4). No consumo de ultraprocessados se destacam os sucos industrializados com 44% (46), em seguida embutidos com 43% (45), bolos e biscoitos doces com 42% (44). Conclusão: Os escolares apresentaram desenvolvimento de sobrepeso, obesidade e excesso de gordura abdominal possuindo relação com riscos de doenças cardiovasculares, juntamente com elevado consumo de ultraprocessados.

Referência(s)