
A sirene que não toca: memórias sobre ruínas e desocupação de uma cidade mineradora
2020; Associação Brasileira de História Oral (ABHO); Volume: 22; Issue: 2 Linguagem: Português
10.51880/ho.v22i2.961
ISSN2358-1654
AutoresAndréa Casa Nova Maia, Regina Helena Alves da Silva,
Tópico(s)Memory, Trauma, and Testimony
ResumoEste artigo procura realizar uma reflexão preliminar sobre os caminhos da memória diante da catástrofe ambiental ocorrida nos distritos de Bento Rodrigues, Paracatu de Baixo e Paracatu de Cima, localizados no município de Mariana, Minas Gerais, em novembro de 2015. A partir da experiência do trauma do desastre, da destruição dos vilarejos, cobertos de lama tóxica, como se dá a construção social do espaço e do tempo pela população? A forma de luta principal dos moradores das cidades atingidas são ações de memória como chamam: textos, vídeos, jornal, perfis e sites na internet como forma de fala - expressão, comunicação - aos que não sofreram o trauma e como forma de habilitar uma esfera pública onde podem incorporar suas narrativas silenciadas pela ação da empresa responsável que não reconhece a maioria deles como "atingidos" pelo desastre.
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