
Efeito do armazenamento em cultivares de feijoeiro para comercialização
2020; Volume: 29; Issue: 1 Linguagem: Português
10.32929/10.32929/2446-8355.2020v29n1p92-105
ISSN2446-8355
AutoresCarolina Cipriano Pinto, Camila Baptista do Amaral, Carina Oliveira e Oliveira, Jordana de Araújo Flôres, Leandro Borges Lemos,
Tópico(s)Agricultural and Food Sciences
ResumoOs consumidores de feijão são exigentes quanto às características grão, demandando baixo tempo de cozimento, alta capacidade de hidratação e qualidade proteica. Entretanto esses atributos durante o armazenamento podem ser alterados, levando à perda de qualidade. O objetivo deste trabalho foi avaliar os atributos qualitativos de cultivares de feijoeiro do grupo comercial carioca durante o armazenamento. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 13x3, constituído por cultivares de feijoeiro (Pérola, BRSMG Majestoso, BRS Estilo, BRSMG Madrepérola, IPR Campos Gerais, IPR Tangará, IPR Andorinha, IPR 139, IAC Imperador, IAC Formoso, IAC Alvorada, IAC Milênio e Bola Cheia) e três tempos de armazenamento (grãos recém colhidos, com quatro e oito meses após a colheita), com quatro repetições. Foram avaliados a coloração do tegumento, teor de proteína bruta, tempo de cozimento, relação de hidratação e tempo para máxima hidratação. O período de armazenamento não altera significativamente os atributos qualitativos dos grãos, mantendo a maioria das características essenciais ao mercado consumidor. A BRSMG Madre pérola não apresentou alteração na cor do tegumento, e o menor tempo de cozimento foi apresentado pela cultivar IPR Andorinha. O escurecimento dos grãos de feijão não está associado com o aumento do tempo de cozimento. Todas as cultivares apresentam resultado satisfatório para o tempo de máxima hidratação e a relação de hidratação.
Referência(s)