Artigo Revisado por pares

Prevalência das fraturas mandibulares de um hospital referência terciária em trauma de São Paulo

2019; Volume: 5; Issue: 3 Linguagem: Português

10.14436/2358-2782.5.3.034-039.oar

ISSN

2358-2782

Autores

E. S. da Fonseca, Daniel Martins, Renato Ferreira Cardoso, Manoel dos Santos Filho, Luciano Henrique Ferreira Lima,

Tópico(s)

Cleft Lip and Palate Research

Resumo

Introdução: a região mandibular apresenta um elevado índice de acometimento nos traumatismos faciais, gerando prejuízos funcionais e estéticos. Objetivo: o objetivo do presente trabalho foi traçar o perfil dos pacientes com fraturas mandibulares atendidos no Conjunto Hospitalar do Mandaqui, dando enfoque à sua etiologia, relação faixa etária/gênero e região anatômica acometida. Métodos: foi realizado um levantamento epidemiológico dos pacientes diagnosticados com fraturas mandibulares atendidos no Conjunto Hospitalar do Mandaqui no período de janeiro de 2011 a janeiro de 2019, por meio da análise de prontuários e de exames de imagem. Resultados: dos 434 pacientes com traumatismo (fratura) maxilofacial atendidos no período do estudo, 353 (81%) apresentaram fraturas mandibulares com características para inclusão no trabalho. A faixa etária variou de 2 a 78 anos, com proporção homens/mulheres de aproximadamente 8:2. As principais etiologias foram os acidentes de trânsito (36,54%), agressões (33,99%) e quedas (15,58%). As regiões anatômicas mais acometidas foram o ângulo mandibular (26,72%), corpo (24,22%) e cabeça da mandíbula (17,12%), sendo a região de processo coronoide a menos atingi- da (0,42%). Conclusões: a prevalência e as causas de fraturas mandibulares refletem o padrão de traumatismo facial de uma população, podendo auxiliar no desenvolvi- mento de medidas preventivas, principalmente em relação a melhores políticas públi- cas de trânsito e de controle da criminalidade.

Referência(s)