Epidemiologia do trauma maxilofacial: uma análise retrospectiva de 1.230 casos
2020; Volume: 6; Issue: 1 Linguagem: Português
10.14436/2358-2782.6.1.047-053.oar
ISSN2358-2782
AutoresPrimo Guilherme Vargas Pasqual, ROBERTA ARGUELLO, KAROLINE DOS-SANTOS, MARÍLIA DE OLIVEIRA, CAITON HEITZ,
Tópico(s)Cleft Lip and Palate Research
ResumoIntrodução: O trauma representa um considerável problema de saúde pública, devi- do ao elevado índice de morbidade, incidência e prevalência, além de representar um alto custo em assistência hospitalar. Ao estudar o tema, deve-se levar em consideração as variações geográficas, culturais e próprias da amostra a ser analisada. Objetivo: O presente trabalho teve por objetivo realizar um levantamento epidemiológico, dos pacientes com fraturas faciais atendidos em um hospital terciário. Métodos: Foram revisados retrospectivamente os dados dos prontuários eletrônicos de pacientes atendidos entre maio de 2013 e abril de 2018 no Hospital Cristo Redentor de Porto Alegre/RS. Resultados: Foram incluídos 1.230 pacientes, com um total de 2.241 fraturas faciais, sendo a mandíbula o sítio mais acometido (45,65%), seguida pelo complexo orbitozigomaticomaxilar (31,28%). O fator etiológico mais observado foram os acidentes automobilísticos (32,2%), e o método de tratamento utilizado com maior frequência foi a redução aberta com fixação interna (RAFI), sendo aplicada em 377 pacientes (30,65%). Conclusões: Os resultados dessa análise associados à di- vulgação contínua de dados atualizados que reflitam as realidades locais são determinantes na melhor compreensão desses eventos e na orientação de políticas de saúde públicas focadas em controle, prevenção e recuperação desses pacientes.
Referência(s)