Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Perfil epidemiológico das hepatites virais no Brasil

2020; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 9; Issue: 6 Linguagem: Português

10.33448/rsd-v9i6.3231

ISSN

2525-3409

Autores

Maria Vitória Fernandes Timóteo, Francisco Junio da Rocha Araujo, Kevin Costner Pereira Martins, Hyan Ribeiro da Silva, Gerardo Aprígio da Silva Neto, Ross Anne Costa Pereira, Janalliny de Sales Paulino, Gérson Tavares Pessoa, Valéria de Sousa Alvino, Rayssa Hellen Ferreira Costa,

Tópico(s)

Liver Disease and Transplantation

Resumo

Como as hepatites virais agudas e crônicas são doenças provocadas por diferentes agentes etiológicos, com tropismo primário pelo tecido hepático, características epidemiológicas, clínicas e laboratórios relacionados, porém com importantes particularidades. Essa doença é causada por cinco vírus: o vírus dos hepatites A (HAV), B (HBV), C (HCV), D (HDV) e E (HEV). O presente estudo teve por objetivo caracterizar o perfil epidemiológico das hepatites virais no cenário brasileiro. Tratou-se de uma pesquisa documental, retrospectiva, descritiva com abordagem quantitativa.Os casos notificados de hepatites virais foram coletados no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), tendo como variáveis estudadas: ano, região, sexo, forma clínica e classificação etiológica dos casos notificados. Os dados foram selecionados em gráficos usando o programa Microsoft Excel 2016®. No intervalo entre 2014-2018, foram notificados 216.397 casos de hepatites virais no Brasil. Desses casos notificados 40% adotados na região sudeste do Brasil e, na menor proporção, 7% aplicados na região centro-oeste. Analisando os casos de hepatites por ano, uma notificação pode ser realizada após a distribuição percentual: 2014 (22%), 2015 (21%), 2016 (20%), 2017 (19%), 2018 (18%).Não houve diferença muito discrepante em relação ao sexo masculino (56%) e feminino (44%). Em relação à classificação final, os casos consistiram predominantemente em confirmação laboratorial (98%). A clínica clínica predominante foi a hepatite crônica / portador (77%). Quanto à classificação etiológica ou vírus do HCV prevaleceu sobre os casos (50%). O estudo epidemiológico possibilitou conhecer os aspectos e a distribuição das hepatites virais no Brasil. Além disso, foi uma iniciativa para a realização de mais investigações, como a notificação e o acompanhamento desses casos, com o objetivo de aumentar o conhecimento e respeitar a prevalência e a incidência de hepatites virais no cenário brasileiro.

Referência(s)
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