
Maturidade acadêmica: uma questão de mudança de paradigma
2020; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 9; Issue: 6 Linguagem: Português
10.33448/rsd-v9i6.3437
ISSN2525-3409
AutoresCláudio José de ́Souza, Zenith Rosa Silvino, Fabiana Lopes Joaquim, Deise Ferreira de Souza, Bárbara Pompeu Christóvam, Marina Izu, Alexandra de Oliveira Matias Ferreira,
Tópico(s)Social Representations and Identity
ResumoObjetivou-se com este estudo refletir sobre os pilares centrais das teorias do filósofo Thomas Kuhn, acerca do processo das revoluções científicas e sua relação com o processo de maturidade acadêmica. Para este estudo, os autores se propôs realizar um estudo reflexivo, de cunho descritivo e qualitativo, ancorado no livro “A Estrutura das Revoluções Científicas”, de autoria de Kuhn. Ademais, está reflexão contou com as vivências dos autores enquanto orientando–orientador, e também, como educadores no ensino da enfermagem desde a graduação até o doutorado. As reflexões apresentadas neste estudo apontaram que, a maturidade acadêmica, possui uma relação com o movimento no que Kuhn denomina de revolução científica pautados nas seguintes fases: pré-paradigmática; ciência normal; crise/revolução, nova ciência normal e nova crise/revolução, demonstrando a aproximação destas fases da teoria, com o vivenciar acadêmico, trazendo possíveis respostas acerca das relações decorrentes do amadurecimento pessoal/educacional. A partir da reflexão, foi possível concluir que, as proposições do referido filósofo, nos ajuda a compreender que para que ocorra a maturidade acadêmica, estas precisam se enquadrar de modo sequencial e cíclico, todavia, esta maturidade depende do grau de relação do aluno e educador e da visão do educador-orientador quanto ao seu papel no processo educacional.
Referência(s)