Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Camadas de espaço-tempo em Era o Hotel Cambridge e Esse Amor que nos Consome. O trabalho da direção de arte na fronteira entre documentário e ficção.

2020; Brazilian Society of Cinema and Audiovisual Studies; Volume: 8; Issue: 2 Linguagem: Português

10.22475/rebeca.v8n2.623

ISSN

2316-9230

Autores

Tainá Xavier,

Tópico(s)

Literature, Culture, and Criticism

Resumo

O presente artigo se propõe a traçar apontamentos sobre o trabalho da direção de arte em obras híbridas onde se entrecruzam regimes documentais e ficcionais em torno da ocupação de espaços arquitetônicos e de processos de transformações urbanas. Serão analisados os filmes Esse Amor que nos Consome de Allan Ribeiro, 2012 e Era o Hotel Cambridge, de Eliane Caffé, 2016 com vistas a pensar os efeitos estéticos e narrativos da presença da marca real do tempo em espaços cênicos de obras onde os limites da ficção e do documentário apresentam-se fissurados por regimes de produção imagética para os quais tal distinção não é mais suficiente, marcados por outros tipos de engajamento e interação entre quem filma e quem é filmado.

Referência(s)