Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

A Educação Patrimonial nas comunidades detentoras de bens culturais

2019; UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS; Volume: 21; Issue: 38 Linguagem: Português

10.30612/frh.v21i38.11489

ISSN

2175-0742

Autores

Wanessa Pires Lott,

Tópico(s)

Urban Development and Societal Issues

Resumo

A problematização deste artigo parte da fala de Neusa de Assis Silva, Capitã do Congado da ‘Guarda de Moçambique de Nossa Senhora do Rosário e Sagrado Coração de Jesus’ – também conhecida como Reinado ‘Os Carolinos’ – de Belo Horizonte. Sobre as agências de salvaguarda do Estado, a capitã afirma: “se eles colocarem as Irmandades como patrimônio e ajudar com alguma coisa, aí vai ser legal, agora se só falar esse nome, deixa do jeito que tá” (SILVA, 2017). A entrevista concedida a mim nos leva a indagar a questão da Educação Patrimonial no interior dos próprios detentores dos bens culturais a serem preservados. As políticas de educação visam prioritariamente a apreensão do bem cultural pela comunidade externa, com ações vinculadas às práticas educativas escolares e/ou em instituições de memória. No entanto, este estudo apresenta a necessidade dos órgãos de preservação voltarem-se também para as próprias comunidades detentoras.

Referência(s)