Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Do TRABALHO PRECÁRIO NO CAMPO E NA CIDADE À ORGANIZAÇÃO MILITANTE:

2019; Laboratório de Estudos do Trabalho e Qualificação Profissional - LABOR; Volume: 1; Issue: 22 Linguagem: Português

10.29148/labor.v1i22.41429

ISSN

1983-5000

Autores

Renan Dias Oliveira,

Tópico(s)

Youth, Politics, and Society

Resumo

O tema deste artigo se fundamenta em dois eixos principais: o primeiro procura analisar, do ponto de vista da Sociologia do Trabalho, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) e o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) têm atuado na incorporação de grupos precarizados de trabalhadores rurais e urbanos em suas fileiras de atuação social e política. O segundo procura analisar como os “setores de formação” dos dois movimentos atuam nessa dinâmica de absorção de trabalhadores e na consequente formação política desses mesmos trabalhadores, que irão compor as fileiras dos dois movimentos sociais de forma orgânica, como militantes. Por fim, é feita uma comparação entre as dinâmicas dos dois movimentos, a fim de melhor compreender o caminho percorrido por trabalhadores precarizados, que se tornam atores políticos no interior dos dois maiores movimentos sociais do país. Considerou-se importante resgatar trabalhos de pesquisa realizados sobre a formação política em movimentos sociais, mas dando ênfase ao protagonismo político de setores de trabalhadores precarizados nesses dois movimentos.

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