Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

A eletroquímica como fonte de energia no cotidiano do ser humano

2020; Volume: 13; Issue: 2 Linguagem: Português

10.6008/cbpc2318-2881.2020.002.0007

ISSN

2318-2881

Autores

Rafaela Vogel Vieira Janke, Andrieli de Fátima dos Anjos, Paulo Henrique dos Santos, Francini Binotto Missuiura, Isabella Souza de Santana, Marina Bernardes, Rhaina Liz Venturi,

Tópico(s)

Environmental Sustainability and Education

Resumo

O ser humano utiliza de várias fontes de energia para seu desenvolvimento desde tempos remotos. O uso da energia química, como a conhecemos atualmente, foi desenvolvida cientificamente no século XVIII com a invenção da pilha pelo físico Alessandro Volta. O dispositivo possibilitou entre outros, a invenção do telégrafo, iluminação elétrica e vários aparelhos portáteis. Com o avanço tecnológico, as pilhas e baterias se popularizaram e estão por toda parte, entretanto, ainda não é de conhecimento de todos os usuários seu conceito, composição e forma correta de descarte. A presente pesquisa buscou determinar através de ponto de coleta, a quantidade de pilhas e baterias recolhidas em uma das regiões na cidade de Itajaí (SC). Outro objetivo, além de quantificar, é instruir e sensibilizar a população local sobre a importância de conhecer e destinar corretamente o descarde destes dispositivos. Para atender aos objetivos, foram instalados pontos de coleta no Colégio São José. Aravés de questionário e panfletos informativos foram entrevistados e informados aos usuários das pilhas e baterias sobre funcionamento, composição e a forma correta de descarte. Durante a análise dos materiais coletados, foram observados 20 diferentes fabricantes de pilhas, sendo 68,6% alcalinas e 77,5% no modelo AA. Com relação às baterias, apenas 37,5 % eram de íons lítio. A análise do questionário demostrou que 58% dos usuários não têm ou têm pouco conhecimento da forma correta de descarte. Sobre a composição química, 67% desconhecem e têm pouco interesse em saber, a respeito dos danos à saúde e meio ambiente, somente 58% demostraram possuir certos conhecimentos. É importante considerar que apesar das informações estarem disponíveis à população, de modo geral, ainda se desconhece políticas públicas como, por exemplo, a Logística Reversa e Política Nacional de Resíduos Sólidos que definem de forma clara os ciclos e as formas corretas de descartes desses dispositivos, responsabilisando os consumidores, distribuidores, órgão públicos e fabricantes pelo destino correto.

Referência(s)
Altmetric
PlumX