Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Investigação das possíveis interações medicamentosas dos antagonistas de receptores da angiotensina II utilizados no tratamento da hipertensão

2020; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 9; Issue: 7 Linguagem: Português

10.33448/rsd-v9i7.3682

ISSN

2525-3409

Autores

Gisele Lopes Cavalcante, Alan Rodrigues da Silva, Hyan Ribeiro da Silva, Dayana Cristina dos Santos Lima, Maria Clara Nolasco Alves Barbosa, Anna Carmela Araujo Benoliel Vasconcelos, João Batista dos Santos Filho, Yasmin Clara Fernandes Ribeiro, Luanda Sínthia Oliveira Silva Santana, José Lopes Pereira, Francilara Lucinede de Abreu,

Tópico(s)

Blood Pressure and Hypertension Studies

Resumo

A hipertensão arterial, consiste em uma patologia onde ocorre elevação dos níveis fisiológicos da pressão arterial, existem um arsenal terapêutico disponível para o tratamento da hipertensão, os medicamentos antagonistas de receptores da angiotensina II (ARA II), correspondem a um dos grupos mais utilizados para esta patologia, estes apresentam eficácia indiscutível, poucos efeitos adversos e baixa toxicidade, porém são alvos de interações medicamentas com drogas que apresentam o mesmo sítio de metabolização microssomal hepático, o que podem diminuir sua eficácia terapêutica. O objetivo desta pesquisa foi analisar as interações medicamentosas dos antagonistas de receptores da angiotensina II (ARA II). Caracteriza-se como uma pesquisa documental, de abordagem quantitativa, retrospectiva, analítico-discussiva que utiliza a base de dados Micromedex Solutions®, para a obtenção das interações medicamentosas. Os resultados mostram que os fármacos que são substratos para a via CYP, especialmente as isoformas CYP3A4 e CYP2C9 são mais propensos a interação, a losartana fármaco com maior número de interações deste estudo, apresenta metabolismo com a isoformas CYP3A4 e CYP2C9, os fármacos que possuem vias alternativas de metabolismo, tendem a ter uma menor interação possível. Diante disso os ARA II se apresentam atualmente como uma das melhores classes para o tratamento desta, todavia a utilização dessa classe de medicamentos requer uma observação por parte dos prescritores e farmacêuticos de acompanhamento.

Referência(s)
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