
O Tratamento Antiplaquetário por Via Oral na Doença Arterial Coronária – Visão Atual
2020; Volume: 3; Issue: 4 Linguagem: Português
10.35753/rchsi.v3i4.57
ISSN2764-2089
AutoresGílson Soares Feitosa, Gilson Soares Feitosa-Filho, Paulo Sérgio de Almeida Barbosa, Rosenbert Da Silva, Thiago Vicente Pereira, Isabela Pilar, Marcus Vinícius Santos Andrade, Antônio Carlos Sales Nery,
Tópico(s)Venous Thromboembolism Diagnosis and Management
ResumoO reconhecimento da importância que desempenha a trombose intracoronária no desenvolvimento do processo aterosclerótico e seus desfechos clínicos fez com que esforços se voltassem para a ompreensão do papel das plaquetas nesse processo e, consequentemente, da maneira de evitar sua propriedade de agregação que culmina com a progressiva formação do trombo oclusor da luz do vaso com suas consequências isquêmicas para o tecido miocárdico (angina, infarto, morte súbita e insuficiência cardíaca). Após o estabelecimento do ácido acetilsalicílico (aspirina) e sua importante ação antiagregante plaquetária, com comprovados benefícios clínicos, o desenvolvimento na área se faz à procura de novos agentes e sua oportunidade de uso diante das numerosas condições que se oferecem para o seu emprego. Dessa forma, surgem para uso por via oral diversos fármacos com ação em sítios distintos daquele da ação da aspirina na superfície da plaqueta, destacando-se, sobremaneira, aqueles que inibem o receptor P2Y12, que reforçam a ação antiplaquetária da aspirina quando supra juntados a esta ou mesmo em substituição à mesma. Por outro lado, o desvendamento e caracterização progressivos dos quadros de apresentação da doença coronariana, com sua multiplicidade de tratamentos, fornecem cenários os mais variados, a exigir desses fármacos uso mais proveitoso. Isto porque, juntamente com o resultado da ação principal, antitrombótica, que previne eventos isquêmicos, associa-se, necessariamente, um risco aumentado de sangramento, que deve ser considerado quando do emprego destes importantes agentes no tratamento da doença coronariana estabelecida. O objetivo dessa atualização é o de rever à luz de trabalhos de alta qualidade metodológica – geralmente comparativos, randomizados e, na maioria das vezes, duplos-cego – as melhores evidências que justificam a escolha do agente antiplaquetário, ou sua combinação, pelo tempo de uso considerado adequado para as diversas situações em doença coronariana em que surja a oportunidade do seu uso.
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