
AS (NÃO)REPRESENTAÇÕES DA PAISAGEM NO MOVIMENTO CUBISTA: PERCURSOS E INQUIETAÇÕES GEOGRÁFICAS NAS PINTURAS DE ALBERT GLEIZES
2020; UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA; Volume: 21; Issue: 74 Linguagem: Português
10.14393/rcg217449307
ISSN1678-6343
AutoresJéssica Soares de Freitas, María Geralda de Almeida,
Tópico(s)Geography and Environmental Studies
ResumoO movimento cubista, que rompe com as estruturas da pintura, rompe também com seus gêneros. No presente ensaio, será apresentado como o cubismo, pela ótica das obras de Abert Gleizes, pode contribuir para o estudo da representação e da paisagem na Geografia Cultural. Ao considerar que o movimento quebrou com mais impacto a representação e o gênero de pintura da paisagem, tem-se como objetivo compreender o conceito de paisagem e sua (não)representação com base no Cubismo. Para tal, realizou-se estudo principalmente em ensaios constituídos na época do movimento e em livros de história da arte em conjunto com textos geográficos. Como metodologia principal utilizaram-se as geografias criativas, com o intuito de aproximar a arte em diálogo com Geografia. Com tais motivações pode-se concluir que, se houve a ruptura, o gênero da paisagem ainda continua na pintura, bem como a representação. Outrossim, essa representação é olhada de maneira paralela para seus limites, ao se compreender a não representação, ao se entender a vivência da paisagem como prática.
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