Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

INTERCOMPREENSÃO NA ESCRITA DE LÍNGUAS-CULTURAS INDÍGENAS: O CASO DA FAMÍLIA JÊ

2020; UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ; Volume: 8; Issue: 1 Linguagem: Português

10.18542/nra.v8i1.8622

ISSN

2318-1346

Autores

Francinete de Jesus Pantoja Pantoja Quaresma, Karina Figueiredo Gaya, Marília de Nazaré de Oliveira Ferreira,

Tópico(s)

Linguistics and Education Research

Resumo

As comunidades falantes de línguas indígenas, sobreviventes no século XIX, buscam alternativas para a preservação dessas línguas não somente por meio da descrição delas, mas também na educação escolar indígena, com o uso de metodologias de ensino-aprendizagem eficientes que auxiliem a prática do professor indígena na sala de aula. A intercompreensão entre línguas aparentadas é uma metodologia de ensino de língua, aplicada na Europa, cujos resultados satisfatórios levam o aluno estratégias de transferências linguísticas e de autonomia de aprendizado a partir da leitura de textos escritos em línguas pertencentes a uma mesma família, possibilitando ao falante interagir em sua língua materna com falantes de outras línguas. Em meio aos povos indígenas das etnias Parkatêjê, M?b?ngôkre e Tapajuna, a intercompreensão pode surgir como uma possibilidade de desenvolvimento do repertório linguageiro de falantes indígenas. Para tanto, faz-se necessário instrumentalizar o professor indígena nessa metodologia, a fim de que ele possa adotá-la em suas aulas de língua indígena. Esse, portanto, é o propósito deste estudo. A teórica que fundamenta este trabalho é pautada na Descrição de Línguas Indígenas e na Linguística Aplicada, sobretudo nos estudos de pesquisadores europeus. Assim, discutimos o assunto a partir de Rodrigues (1993; 1999; 2003), Seki (2000), Cuq (2003), Escudé e Janin (2010), QECR (2001; 2007) e Hugues (2016). A metodologia aplicada para a realização do mesmo foi a pesquisa de cunho bibliográfica

Referência(s)