RELAÇÕES SOCIOAMBIENTAIS NAS ÁREAS DE MANGUEZAIS NA CIDADE DE MAGÉ NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
2020; Volume: 25; Issue: 50 Linguagem: Português
10.15202/1981896.2020v25n50p92
ISSN1981-1896
AutoresAleamara Diógenes Barreto, Alexsandro Ferreira Paiva, Douglas Bertolace Nunes, Sílvia Conceição Reis Pereira Mello, José Teixeira de Seixas Filho,
Tópico(s)Environmental Sustainability and Education
ResumoO presente trabalho teve por objetivo relatar as relações socioambientais do manguezal de Magé, município da Baixada Fluminense, localizado ao fundo da Baia de Guanabara. Torna-se necessário a divulgação das ações que retrocederam os obstáculos socioambientais, como a poluição e a competição por terras anteriormente utilizadas para a pesca artesanal e, atualmente, dominada pela ação de grandes empreendimentos industriais. Recuperou-se informações, sobretudo, do acidente ecológico que ocorreu em 18 de janeiro de 2000, sendo este o maior da história do país com o vazamento do duto da PETROBRÁS que liga a Refinaria Duque de Caxias (REDUC) ao seu terminal da Ilha D´Água. Com isso, foram despejados 1,3 milhões de m³ de óleo e graxa nas águas da Baía de Guanabara. Este acidente foi um marco no declínio das atividades pesqueiras desta Baía, conforme citado pela literatura. A região mais afetada é o chamado fundo da Baía, que fica entre os bairros do Caju, Ramos, Ilha do Governador e de Magé. Foi relatado os fatores que possibilitaram a degradação deste ecossistema marinho, assim como construída uma sinopse das principais peculiaridades desse ecossistema e os conflitos socioambientais ocorridos nas áreas de manguezais localizadas no município de Magé. Por estar incorporado em uma dinâmica urbana o ecossistema é afetado pelos impactos desta sociedade e também interfere no cotidiano da população local. Medidas de proteção e restauração foram adotadas para resgatar o ecossistema, como os movimentos sociais e a ação individual do reflorestamento e recuperação das áreas dos manguezais afetadas, seja por interesses econômicos, visto que fornecia madeira, a fauna destinada a pesca e catação de crustáceos, ou pela ocupação das cidades e aterros sanitários.
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