
Multiplicação de cultivares de goiabeira por miniestaquia
2011; INSTITUTO AGRONÔMICO DE CAMPINAS; Volume: 70; Issue: 4 Linguagem: Português
10.1590/s0006-87052011000400011
ISSN1678-4499
AutoresJalille Amim Altoé, Cláudia Sales Marinho, Maria Isabela da Costa Terra, Almy Júnior Cordeiro de Carvalho,
Tópico(s)Postharvest Quality and Shelf Life Management
ResumoO uso da miniestaquia para a multiplicação de cultivares de goiabeira pode permitir o estabelecimento de novos protocolos para a obtenção de mudas produzidas em condições de controle ambiental. Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a técnica de miniestaquia para multiplicação de cultivares de goiabeira. Foram instalados três experimentos em delineamento de blocos casualizados, utilizando-se quatro cultivares (Paluma, Pedro Sato, Cortibel 1 e Cortibel 6) e quatro repetições. Foram avaliados a emissão de brotações das minicepas após sucessivas coletas, a capacidade de enraizamento das miniestacas em diferentes épocas e o crescimento das mudas. As minicepas tiveram capacidade de emissão de brotações dos 49 aos 397 dias após o desponte, permitindo sete coletas de brotações. A maior porcentagem de enraizamento das miniestacas foi verificada em dezembro. Nessa época, constatou-se que as cultivares Paluma, Pedro Sato, Cortibel 1 e Cortibel 6 tiveram médias de 92%, 75%, 75% e 79% de enraizamento respectivamente. Entretanto o percentual de enraizamento das miniestacas da 'Cortibel 1' foi mais influenciado pelas épocas, sendo registrados 16,7% e 45,8% em novembro e em junho respectivamente. Aos 138 dias após o estaqueamento, as alturas das mudas estavam dentro dos padrões técnicos recomendados para o plantio no campo, entre 45 e 50 cm. Com base nesses resultados, conclui-se que a miniestaquia é viável para a multiplicação dessas cultivares.
Referência(s)