
Centro de força corporal e características vocais espectrográficas de mulheres
2020; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 9; Issue: 7 Linguagem: Português
10.33448/rsd-v9i7.4050
ISSN2525-3409
AutoresLetícia Fernandez Frigo, Melissa Medeiros Braz, Clândio Timm Marques, Débora Bonesso Andriollo, Leila Susana Finger, Carla Aparecida Cielo,
Tópico(s)Phonetics and Phonology Research
ResumoO suporte respiratório adequado garante ressonância, projeção, foco, estabilidade e melhor qualidade vocal. O objetivo deste estudo foi verificar a relação entre a ativação da musculatura do centro de força corporal e as características vocais acústicas espectrográficas em um grupo de mulheres adultas. Trata-se de um estudo transversal, observacional, analítico e quantitativo, com dez mulheres entre 19 e 28 anos de idade, sem queixas vocais e sem alterações laríngeas. Foram realizadas análises vocais acústicas espectrográficas, medida da pressão expiratória máxima e avaliação dos músculos multífídos, transverso e períneo. Os dados foram analisados pelo Teste de Correlação de Spearman com significância de 5%. Os resultados mostraram correlação positiva significativa entre a pressão expiratória máxima e a definição do segundo formante; entre a ativação do músculo perineal e a regularidade do traçado espectrográfico. E mostrou correlação negativa significativa entre a ativação dos músculos multífídos e a largura do segundo formante. Concluiu-se que quanto mais ativada a musculatura perineal, maior a regularidade do traçado espectrográfico; quanto maior a pressão expiratória máxima, maior a definição do segundo formante; e quanto maior a ativação dos músculos multífídos, menor é a largura de banda do segundo formante. Tais resultados demonstram o papel do centro de força corporal na qualidade vocal. Foi estabelecida uma relação entre a pressão expiratória máxima, a ativação dos músculos do centro de força corporal e as características vocais espectrográficas.
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