
Espectroscopia de infravermelho para estudo de café conilon fermentado
2020; Brazilian Journal of Development; Volume: 6; Issue: 4 Linguagem: Português
10.34117/bjdv6n4-189
ISSN2525-8761
AutoresEmanuele Catarina da Silva Oliveira, Paulo R. Filgueiras, Aldemar Polonini Moreli, Alanne Carvalho de Oliveira, Lucas Henrique Caser Venturim, Lucas Louzada Pereira,
Tópico(s)Agricultural and Food Sciences
ResumoO café conilon representa quase 20% de toda a produção de café Brasileiro, entretanto, é pouco valorizado em relação ao quesito qualidade sensorial, quando comparado com o café arábica. Destaca-se que os cafés oriundos do gênero Coffea canephora , possuem um perfil sensorial mais denso, menos adocicado, menos ácido e com forte pronunciação do corpo no momento da degustação. Porém, diversos processos estão sendo desenvolvidos e testados para melhoria da qualidade e agregação de valor ao produto, fazendo com que os produtores de café conilon tenham que modificar técnicas e procedimentos operacionais. Assim, neste estudo em questão, os experimentos foram conduzidos na Fazenda Venturim em São Domingos do Norte, Espírito Santo. Para o curso em questão, foram adotados processos com aplicação de culturas de arranque (levedura) para otimizar e modificar as rotas metabólicas e consequentemente a qualidade sensorial. Uma análise exploratória, utilizando o método de análise de componentes principais (PCA), foi aplicada aos espectros de infravermelho médio das 33 amostras de café geradas pelos tratamentos via-úmida com o objetivo de entender a influência desses diferentes processamentos na composição química e qualidade final do café. Resultados preliminares indicam potencial para otimização da qualidade do café conilon através do uso do processamento via-úmida com uso de culturas de arranque.
Referência(s)