Artigo Acesso aberto Produção Nacional

O suicídio como problema de saúde coletiva na América Central Continental: uma análise dos casos consumados entre 2010-2016

2020; Centro Latino-Americano de Estudos em Cultura; Volume: 6; Issue: 1 Linguagem: Português

10.23899/relacult.v6i1.1781

ISSN

2525-7870

Autores

Roberth Steven Gutiérrez Murillo, Carmen Justina Gamarra, Walfrido Kühl Svoboda, Noeli Kühl Svoboda,

Tópico(s)

Mental Health Treatment and Access

Resumo

Na última década na América Central, como nas demais regiões latino-americanas, registrou-se notável incremento nos índices de mortalidade tendo como motivo de óbito o suicídio. Tal situação representa desafio hodierno para os sistemas de saúde e de assistência social centro-americanos. Nesse sentido, este trabalho teve por objetivo identificar o perfil dos casos de suicídios consumados entre 2010 e 2016, em países do trecho continental centro-americano. Para tanto, delineou-se um estudo ecológico, analítico-descritivo, com abordagem quantitativa, que analisou dados secundários disponibilizados pelo Observatorio Centroamericano y República Dominicana de la Conducta Suicida. Os dados foram tratados pela estatística descritiva, empregando medidas de dispersão (média, desvio padrão, limites inferior e superior), logo apresentadas por meio de tabelas comparativas, por meio de valores absolutos (f) e relativos (%). Os resultados obtidos apontam que o suicídio na América Central, trecho continental, é predominantemente maior em homens (76,84%); Guatemala foi a nação que mais registrou óbitos suicidas (26,13%) e Belize reportou a menor incidência (1,49%). Em relação à época do ano, houve maior número de suicídios durante o segundo trimestre dos anos verificados, ou seja, há mais mortes autoprovocadas durante os meses de abril, maio, e junho. Ressalta-se a magnitude do suicídio como problema de saúde coletiva no trecho continental da sub-região centro-americana, requisitando abordagens multidimensionais que visem entender a questão por diferentes ângulos; assim, possibilitando a proposição de intervenções interprofissionais que venham fortalecer a conscientização e a prevenção desse agravo no âmbito da saúde mental.

Referência(s)