
Prevenção de Dano Esofágico Durante Ablação de Fibrilação Atrial por Desvio Mecânico do Esôfago
2020; Volume: 32; Issue: 4 Linguagem: Português
10.24207/jca.v32n4.982_pt
ISSN2674-7472
AutoresEnrique Indalécio Pachón Mateos, José Carlos Pachón Mateos, Ricardo Carneiro Amarante, Carlos Thiene Cunha Pachón, Tasso J. Lobo, Tomás Guillermo Santillana Peña, Juan Acosta, Juán Carlos Pachón Mateos, Felipe A. Ortencio, Christian Higuti,
Tópico(s)Cardiac Arrhythmias and Treatments
ResumoA fibrilação atrial é a arritmia de maior prevalência na população mundial. Apesar do uso de antiarrítmicos, é de difícil controle clínico, ocasionando sintomas e principalmente gerando risco de um evento tromboembólico. A partir de 1998, por meio da ablação por radiofrequência, o tratamento da fibrilação atrial mudou completamente, porém junto a essa importante evolução também iniciaram as complicações advindas dessa técnica de tratamento ablativo. Além das estenoses das veias pulmonares causadas pela ablação e posteriormente corrigidas com a mudança da técnica, surgiram as fístulas átrio-esofágicas, devido à aplicação de radiofrequência na parede posterior do átrio esquerdo. Esta parede está bem próxima (0,5 cm em média) do esôfago, facilitando a formação da fístula que leva à morte quase 100% dos pacientes acometidos, apesar das diversas medidas de tratamento já desenvolvidas. Para evitar essa grave complicação, vários autores criaram técnicas para proteger o esôfago incluindo seu desvio mecânico para uma região oposta à da aplicação de radiofrequência, aproveitando a sua mobilidade e facilidadede abordagem. O desvio mecânico do esôfago tem se mostrado a forma mais simples, barata e eficiente de proteger esse órgão da lesão térmica da radiofrequência durante a ablação da fibrilação atrial.
Referência(s)