
Comparação de dados de infecções e mortes pelo novo Coronavírus de diferentes países do mundo com os dados brasileiros desde o primeiro infectado até o final da primeira quinzena de Abril de 2020
2020; Brazilian Journal of Development; Volume: 3; Issue: 2 Linguagem: Português
10.34119/bjhrv3n2-172
ISSN2595-6825
AutoresMaria Carolina Guimarães Casaca, José Eduardo Guimarães Casaca, Maria Eduarda Guimarães Cordes, Maria Fernanda Guimarães Cordes, Maria Gabriela Guimarães Cordes, Márcia Zilioli Bellini,
Tópico(s)Education during COVID-19 pandemic
ResumoO novo Coronavírus, agente microbiológico causador da doença, nomeada pela Organização Mundial de Saúde, como COVID-19, foi relatado pela primeira vez na província de Wuhan, China, em dezembro de 2019. Desde então, países de todo o mundo vivem momentos sem precedentes na história moderna. O presente trabalho tem como objetivo a realização de uma análise comparativa de dados de infectividade e morbidade desta doença, entre os países asiáticos: China, Japão e Coréia do Sul, os países europeus: Itália e Espanha, além de análise dos dados dos Estados Unidos da América e do Brasil, visando estabelecer relações entre as curvas de crescimento de infectados e óbitos contados a partir do primeiro caso até a primeira quinzena de abril de 2020 e as medidas de controle adotadas por tais países. Até o final da primeira quinzena de abril de 2020 os países europeus Itália e Espanha apresentam números alarmantes, com porcentagem de casos ativos na casa dos 0,3% do total da população e taxa de letalidade viral ultrapassando os 12%. Países que tomaram medidas efetivas de isolamento social e investigação em massa da doença, como Coréia do Sul e Japão, apresentam um cenário mais favorável, até essa data, a porcentagem de infectados em relação ao total da população nos países asiáticos mostra-se entre 0,003 e 0,02% e a taxa de letalidade em relação ao total de infectados, não ultrapassa os 2%. Grandes potências econômicas, como os EUA, não se viram isolados a essa pandemia. Apesar de inicialmente apresentar um número baixo de casos da doença (40 dias sem observação de um crescimento exponencial), devido a medidas de contenção e de controle tomadas de forma não coordenada, com o governo federal exercendo pouco papel no controle da pandemia, a nação norte-americana mostra-se hoje como o principal epicentro da COVID-19, com número de casos ultrapassando o meio milhão. O Brasil foi atingido pelo novo Coronavírus mais recentemente, e, apesar de medidas de contenção terem sido tomadas com antecedência, guardando-se as devidas proporções espaciais de tempo, observa-se uma curva de crescimento da doença no país muito semelhante às da Itália e dos EUA, países que mais sofrem atualmente com esta pandemia. Isso torna o cenário nacional brasileiro extremamente preocupante. Até o final da primeira quinzena de abril de 2020, o Brasil encontra-se se aproximando do 50º dia de contágio, com número de casos superior a 22 mil e taxa de letalidade viral nacional acima de 5%. A região Sudeste brasileira é a que mais sofre atualmente, com o maior número de casos e mortes, apresentando, até o momento do presente estudo, um índice de 6,11% de morte em relação ao total de infectados. Atrás da região Sudeste está o Nordeste brasileiro, com uma taxa de letalidade de 5,64%, seguido das regiões Sul e Norte (4,38% e 3,02% respectivamente). O Centro Oeste do Brasil é a região com menor número de casos confirmados e menor taxa de letalidade viral (2,87%).
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