Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Microbiota intestinal benéfica e prejudicial na avicultura: Revisão

2020; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 9; Issue: 7 Linguagem: Português

10.33448/rsd-v9i7.3667

ISSN

2525-3409

Autores

Marcela Christofoli, Christiane Silva Souza, Thiago Ferreira Costa, Samantha Leandro de Sousa Andrade Alexandrino, Priscila Paula de Faria, Cíntia Silva Minafra e Rezende, Fabiana Ramos dos Santos, Cibele Silva Minafra, Paulo Sérgio Pereira,

Tópico(s)

Aquaculture Nutrition and Growth

Resumo

Na atualidade, as disbioses, a ruptura da barreira intestinal e a inflamação tornaram-se preocupações da avicultura industrial, uma vez que culminam no comprometimento fisiológico e produtivo das aves. Objetivou-se discutir o papel da microbiota intestinal das aves no desenvolvimento animal, bem como evidenciar os benefícios e/ou prejuízos causados por esses microrganismos. A metodologia adotada foi estudo descritivo, sendo realizada a revisão bibliográfica de trabalhos científicos publicados em diferentes bases indexadas, com recorte temporal das últimas décadas. Verificou-se que o uso do sequenciamento do gene ribossômico do RNA (rRNA) 16S constitui importante ferramenta para identificar e enumerar as bactérias intestinais presentes em aves de produção. No que concerne à composição da microbiota, no intestino delgado encontram-se principalmente os gêneros Lactobacillus, Estreptococcus, Enterococcus, Bifidobacterium, Bacterioides, Clostridium, Fusobacterium e coliformes. No intestino grosso, Lactobacillus, Bacterioides, Proteobacteria, Bacillus, Clostridium e Bifidobacterium. No intestino delgado, as bactérias participam do metabolismo melhorando a absorção de nutrientes, hidrolisam polissacarídeos produzindo ácidos graxos de cadeia curta, que serão absorvidos e participarão de rotas metabólicas importantes no fornecimento de fontes de carbono e energia para as aves. Apesar dos benefícios da microbiota em promover um ambiente intestinal estável, em situações desfavoráveis, tais como no manejo criatório inadequado, pode atuar como agentes patogênicos, produzir metabólitos tóxicos e prejudicar o desempenho produtivo das aves.

Referência(s)
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