Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Fungos endofíticos como promotores de resistência a estresse hídrico e salino: o caso do Piriformospora indica

2020; Brazilian Journal of Development; Volume: 4; Issue: 2 Linguagem: Português

10.34115/basrv4n2-015

ISSN

2595-3621

Autores

Vitor Rafael Oliveira Maia, João Arthur dos Santos Oliveira, Halison Correia Golias, João Alencar Pamphile, Júlio César Polonio,

Tópico(s)

Biocrusts and Microbial Ecology

Resumo

Um dos objetivos da agricultura moderna é o aumento da produtividade das culturas agrícolas de forma mais sustentável. Com isso, pesquisas estão sendo realizadas com o intuito de avaliar e compreender os mecanismos moleculares e fisiológicos envolvidos durante a interação das plantas com fungos endofíticos. Os fungos endofíticos são microrganismos que habitam o interior dos tecidos vegetais sem causar danos, tornando-os diferentes dos fitopatógenos. Em seu habitat natural, plantas e fungos endofíticos podem interagir de forma a aumentar sua capacidade de sobrevivência a condições de estresses ambientais. O fungo endofítico Piriformospora indica é capaz de aumentar a sobrevivência de plantas a condições de estresse salino e de seca, promovendo maior crescimento e desenvolvimento das plantas por proporcionar melhor absorção de nutrientes, elevar a expressão de proteínas com função antioxidante, regular o processo de homeostase celular e conferir maior eficiência na fotossíntese. Os estudos com abordagem proteômica e parâmetros fisiológicos colaboram para compreender como esta interação planta- endofítico altera o metabolismo sob condição de estresse. Uma revisão de literatura foi realizada através da análise de livros e artigos de referência disponíveis em várias bases de dados (Google Acadêmico, Pubmed, Scielo e Web of Science), selecionados dentro do período de 1998 até 2019. O objetivo deste trabalho foi realizar uma mini review aborbando como Piriformospora indica contribui para a tolerância das plantas a condições de salinidade e seca por meio de mecanismos moleculares e fisiológicos.

Referência(s)
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