
Malária entre povos indígenas na fronteira Brasil-Guiana Francesa, entre 2007 e 2016: um estudo descritivo*
2020; MINISTÉRIO DA SAÚDE; Volume: 29; Issue: 2 Linguagem: Português
10.5123/s1679-49742020000200012
ISSN2237-9622
AutoresA. M. S. Mendes, Marilene da Silva Lima, Anaytatyana Góes Peixoto Maciel, Rubens Alex de Oliveira Menezes, Nádia C. C. Eugenio,
Tópico(s)Child Nutrition and Water Access
ResumoResumo Objetivo: descrever o perfil e a incidência dos casos de malária entre indígenas e não indígenas na fronteira franco-brasileira, no período de 2007 a 2016. Métodos: estudo descritivo, realizado a partir de casos notificados no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Malária (SIVEP-Malária), organizados pelo software Tableau 10.3. Resultados: de um total de 21.729 casos no período, o ano de 2009 apresentou o maior registro, 3.637 (16,7%) notificações, das quais 1.956 (53,8%) entre indígenas com incidência parasitária anual (IPA) de 261 por 1 mil habitantes; os polos-base de Kumenê (IPA entre 13 e 534/1 mil hab.) e Manga (IPA entre 55 e 448/1 mil hab.) apresentaram maior risco de infecção; crianças representaram 20,0 a 40,0% dos casos notificados, e gestantes cerca de 2,0% dos casos entre não indígenas e 1,0% entre indígenas. Conclusão: a malária se apresentou de maneira desigual entre indígenas e não indígenas, com maior ocorrência entre povos indígenas.
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